apresentação

Três anos de pesquisa Um trabalho longo para chegar próximo do simples... “Azirilhante “ é uma peça solo empreendida pela atriz-produtora Flávia Melman e parceiros de trabalho de longa data: Escrita e dirigida por Daniela Duarte com colaboração na concepção de Otavio Dantas, parceiros de Flávia Melman na Cia. Simples de teatro; luz e cenário de Marisa Bentivegna (Prêmio Shell de Cenografia 2010/2011 por “Escuro” e “O Jardim, figurino por Claudia Shapira, preparação corporal de Fabiano Benigno e preparação de dramaturgia do ator de Ricardo Leite e trilha sonora originalmente composta por Natalia Mallo. Produçnao de Gabi Gonçalves. A peça tem inspiração biográfica na mãe da atriz ( falecida em 2000), Vera Azrilhante , sobrenome esse que significa em russo “a mão do anjo da morte”. O solo expõe como o contato direto com a morte pode ser revelador de um sentindo novo para a vida, como a morte pode ser na verdade uma grande aliada quando tocada sem mistificações. Descobrir o que realmente importa nesse momento. Imagina filha: Hoje é meu último dia de vida na terra". E se hoje fosse realmente o seu último dia na terra, o que pensaria? O que faria se você tivesse a consciência do dia da própria morte? Era hora de tocar em dores profundas: a morte precoce da mãe-pássaro, que dez anos antes, saltara da janela do 13o andar do apartamento que dividiam. E ,dessa vontade, o desejo da atriz de processar o vazio em teatro, encená-lo e transformá-lo. No corpo de mulher, revive a criança cuja mãe deu um fim abrupto à própria vida. Qual é o parâmetro de “dar certo”? Mas tudo com muita leveza, delicadeza e bom humor. Um tema aparentemente pesado para uma produção poética, contemporânea e bem humorada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário